Escola Aberta

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pais, filhos, escola


A criança passa boa parte do dia na escola em companhia da professora e das “tias” e “tios” ou praticamente o dia todo. A colaboração entre pais e professores tem que existir para o bem-estar do pequeno. O professor deve seguir as recomendações extras dos pais e estes devem depositar confiança no educador. Afinal, todos estão trabalhando em conjunto para a satisfação da criança.

Contudo, os pais precisam trabalhar o dia todo ou meio período para prover o sustento, a segurança e a dignidade em casa. Com isso, boa parte dos pais não tem 24 horas para estar com seu(s) filho(s). Quando os progenitores, principalmente as mães, encontram seu filho têm a tendência de satisfazer todas as vontades da criança como meio de suprir a carência afetiva do tempo em que o pequeno esteve na escola. Porém, quando chegam à sala, as crianças não conseguem entender o valor de um “não” ou simplesmente ignoram qualquer limite a ser respeitado.


A criança compreende quando os pais se sentem na posição de culpados e tentam ao máximo usufruir desta situação, pois dentro destas circunstâncias os pequenos é quem têm o poder, o domínio.


O fato de dar muita liberdade ou liberdade total ao infante faz com que as oportunidades de aprender o que é viável do que não é não fique clara, mesmo depois na fase mais madura.


A verdade é que o infante não precisa das 24 horas de dedicação porque, dessa forma, a autonomia da criança não é formada e pode ocasionar na formação de um indivíduo inseguro, influenciável a amizades.


É importante que os pais percebam um fato: não é a quantidade de tempo o que faz diferença crucial, mas sim a qualidade desse tempo, ou seja, de que forma foi aproveitado e quais foram os pontos positivos observados. Um simples gesto de perguntar como foi o dia da criança e de mostrar interesse é bom, pois o pequeno se sente valorizado. Um convite para dormirem juntos às vezes, ou lerem uma história juntos ou de brincar um pouco antes de sair para o trabalho ou de almoçar, faz diferença para o bom convívio entre pais e filhos.


Não é necessário que os pais se sintam culpados por não atender todas as vontades do seu filho, pois a criança estará crescendo de forma madura em casa, na escola, na interação com outras pessoas se sentir-se valorizada e amada no tempo disponível em cada momento da vida dela. 

 
fonte: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/pais-filhos-escola.htm

A relação “Pai e Filho” perante o rendimento escolar

     Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus próprios pais em situações de extrema crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas criminais dos principais jornais.
     Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como: comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem. As maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar. A situação anda tomando uma tal proporção, que alguns pais começam a trancar a porta de seus quartos, na hora de dormir, e enquanto outros vão mais longe ainda, blindando as paredes e portas de seus quartos.
   Horrorizados, muitos se perguntam “o que estará acontecendo com nossos jovens?” E, penso eu, que a questão poderia ser pensada de outra forma: “O que estará acontecendo com nossos pais e mães que parecem estar esquecidos de sua função de educadores desses jovens?”
    Olhando um pouco para trás, percebemos que a partir da década de 60 e da revolução sexual, tivemos o início de uma transformação nos costumes e valores válidos em nossa sociedade. Entre tantos outros conceitos questionados, os modos de educação mais repressores foram postos em cheque, e começou a se erguer a bandeira da educação mais liberada para prevenir os “traumas” que uma educação muito repressora poderia causar na vida emocional dos filhos.
    Ainda, com o desenvolvimento das pesquisas na área da psicologia e psicanálise, enfatizando a importância da influência do ambiente na formação de um indivíduo, a questão da educação dos filhos tem merecido um maior cuidado por parte de educadores, psicólogos e estudiosos de várias áreas. Muitas são as teorias novas que surgem sobre o que fazer, como proceder, tudo na tentativa de orientar os pais nessa difícil tarefa.
Com isso, tivemos uma mudança de panorama.
Se pelas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua condição de criança, parece-me que as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.
    Tudo passaria a ser motivo de trauma para a criança e para o adolescente. Se uma criança apanhava, era castigada, ou apenas repreendida, já se poderia considerar isso como motivo de trauma.
É claro que não estou falando aqui a favor de prática de maus-tratos contra a criança ou o jovem, e isso é uma questão seriíssima que vem sendo tratada com muito mais respeito, nos últimos tempos, graças também a essa transformação social que se operou, e que mereceria outro momento de discussão. Mas, nem de longe, podemos pensar que pais e mães não possam repreender seus filhos. Essa é uma função muito importante no processo de educação. A educação é feita com base no afeto que se transmite ao filho, e com base no limite que se pode dar a ele também. A criança precisa conhecer o amor, a amizade, o respeito e a consideração, mas também, quais são os limites que ela tem de respeitar, entre a vida dela e a do outro, para que ela possa tornar-se um ser humano apto para a vida em comunidade.
     A atenção e o respeito que devem ser dados à criança não podem provocar uma inversão na ordem das gerações entre pais e filhos. Esse é o pior desserviço que um pai pode prestar a um filho.
Os pais precisam colocar limites para seus filhos crescerem. A criança é um ser com uma quantidade enorme de energia, que precisa, desde cedo, ser bem canalizada. Ela precisa aprender a gerenciar essa energia adequadamente e, para tanto, precisa de um enquadramento e um direcionamento que, principalmente, aos pais cabe dar.
     Hoje em dia, também é muito comum ouvirmos que pais e mães precisam ser amigos de seus filhos. Aqui, igualmente, é preciso ter cuidado com a inversão de ordem.
     É muito importante que pais e mães possam ser amigos de seus filhos, mas, antes de qualquer outra coisa, por amor a seus filhos, os pais têm o dever de educá-los, de colocar limites, estabelecer proibições. O que se espera de pais amigos de seus filhos, inclusive o que os próprios filhos precisam são de pais e mães mais próximos, mais disponíveis, abertos a escutá-los, a discutir e orientá-los naquilo que eles lhes solicitarem, ou naquilo que os pais entenderem necessário fazê-lo. Mas, precisam igualmente de pais que saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e quais os limites que precisam ser seriamente respeitados.
Se os pais se comportam somente como amigos de seus filhos, podemos nos perguntar “quem estará fazendo o papel dos pais em seu lugar?” E esse é um grande perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação adequada e segura, além de alguém que apenas os ouça e os aconselhe como um amigo faria. Precisam, sim, de alguém que funcione como um porto seguro para onde recorrer, quando surgem os problemas e não sabem o que fazer, mas precisam que esse porto seguro seja suficientemente firme e forte para orientá-los quando não sabem como proceder, para repreendê-los quando estiverem errados e para ensiná-los a respeitar a si mesmos, e aos outros, preparando-os para a vida em comunidade.
    Quando se inverte o sentido dessa relação, com os filhos colocados em um trono, ou tratados como um rei, e com os pais deixando de cumprir sua função de educadores, as crianças crescem sem orientação, sem limites, sentindo-se sozinhas e desconectadas de sua própria família, sem uma verdadeira identificação com esses pais, pois lhes faltam um modelo forte, seguro e afetivo, que elas possam admirar, seguir, amar e respeitar.
Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com eles, e essa convivência nem sempre é fácil. Porém, uma coisa é certa, e precisa ser lembrada: Educar é também frustrar; é dizer não e contrariar a vontade do filho, quando necessário. Não há como escapar disso, sob pena de o próprio filho sofrer as conseqüências em sua saúde física e mental. Não há como ser bom pai ou boa mãe só esperando serem amados por seus filhos. É preciso, muitas vezes, suportar a frustração de ser odiado por seu filho num dado momento, para o próprio bem dele no futuro, ainda que isso, na maioria das vezes, custe muito caro aos corações dos pais e mães.




Fonte:http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0092

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Casos de violência com professores em sala de aula no Rio

   O assunto voltou a ganhar destaque com a denúncia de uma professora, no dia 10 de junho, que acusou um aluno de 13 anos de quebrar seu dedo por tê-lo impedido de ouvir música durante a aula. Ela registrou queixa na delegacia por lesão corporal.


"A gente não pode mais fechar os olhos para isso. Existem muitos professores traumatizados, doentes, abandonando a profissão depois de receberem ameaças de morte."
 
  O grupo sacode as grades de ferro, lança bombas (tipo cabeça-de-negro) nos corredores, que explodem e estremecem as paredes do prédio. Grita, simulando uivos de animais, xinga e faz ameaças a quem ousa entrar na sua frente. Parece rebelião em um presídio, mas são atos de alunos rebeldes, relatados por professores de ensino médio e fundamental em um detalhado dossiê sobre violência nas escolas do Rio.

Educadores, doentes, são afastados e vivem a base de remédios.

Professoras 
A professora E., de licença médica, foi ameaçada
de morte por aluno (Foto: Aluizio Freire)

Mas profissionais da área já preparavam um amplo seminário sobre a violência nas escolas. Entre os temas do evento, que vai reunir educadores de vários estados no dia 25 de agosto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), será discutido a Síndrome de Burnout, doença que tem afastado muitos profissionais do mercado de trabalho por estresse excessivo.

De acordo com estudos psiquiátricos, a Síndrome de Burnout caracteriza tensão emocional crônica provocada pelo trabalho estressante. Como o nome diz pouca coisa, só o quadro clínico do paciente pode revelar a gravidade e a evolução da doença.

"A gente não pode mais fechar os olhos para isso. Existem muitos professores traumatizados, doentes, abandonando a profissão depois de receberem ameaças de morte. Isso é muito grave. Não culpamos apenas os alunos, discriminados e vítimas de outras questões sociais. Mas a instituição, as secretarias de educação precisam oferecer um suporte psicológico para os alunos e uma estrutura de apoio para que os educadores não fiquem à mercê desse tipo de violência, que está sendo banalizado”, afirma a coordenadora do estudo, Edna Félix, que representa o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ).

De acordo com o Sepe, as escolas da Região Metropolitana do Rio concentram os casos mais graves de violência. Segundo levantamento realizado pela entidade, somente na capital existem mais de 200 unidades de ensino situadas em áreas consideradas de risco, o que indicaria o alto índice dos casos de agressividade dentro das salas de aula.

Uma das vítimas dessa violência é a professora de História Nádia de Souza, 54 anos, 23 de magistério. Ela está de licença médica desde o dia 30 de junho de 2009, acometida de transtornos emocionais, de acordo com laudo entregue por sua médica na terça-feira (5), após consulta no Serviço de Psiquiatria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, confirmando a necessidade de afastamento profissional da paciente.


Professoras 
      Nádia, com síndrome do pânico, não  consegue passar na porta de uma escola (Foto: Aluizio Freire)





Professora de História e Sociologia, pós-graduada em História da África, artista plástica e escritora, com dois livros publicados, Nádia lecionava na Escola Municipal Deodoro, na Zona Sul do Rio, até ser ameaçada por um aluno, no ano passado.

“Vou te quebrar”, disse um aluno ao ser informado que estava em recuperação. Sem conseguir mais ministrar suas aulas, entrou em licença médica.

Os primeiros sintomas de pânico surgiram durante uma viagem de metrô. À medida que o vagão ficava lotando aumentava seu desespero. Quando saiu estava em prantos, sufocada, com taquicardia. Precisou ser socorrida.

A paixão pelas crianças, o prazer de ensinar, se transformaram em aversão. “Dói muito a gente não poder fazer uma coisa para a qual se dedicou a vida inteira. É frustrante, é o fracasso”, revela Nádia.

Professora faz terapia há três anos
A professora não consegue nem mesmo passar na porta de uma escola. Sente calafrios. A estranha sensação de vazio, perseguição, surge em momentos inesperados. Durante uma conversa com amigos e familiares, na sala de casa, de repente foi acometida de um pânico inexplicável. Correu para o quarto e se escondeu embaixo da cama, gritando de medo.

“É um medo que não se sabe de quê. Sentimos um grande desamparo, como se o mundo e todos estivessem contra nós, prontos para nos agredir. É um sofrimento tão grande que sou obrigada a tomar antidepressivos e ansiolíticos diariamente. É como se tomasse remédio para dormir e para acordar", conta.

Outra professora que sofre da mesma doença é E.B., 53 anos, professora de Português do município há 13, formada em Letras e com pós-graduação em Literatura Brasileira pela Uerj. Ela faz terapia há três anos, passa por acompanhamento psiquiátrico e gasta cerca de R$ 200 por mês em remédios.

"Ele voou no meu pescoço e disse que eu ia acabar com a boca cheia de formiga."
E. já lecionou em escolas da Zona Oeste, próximas de favelas dominadas por traficantes, e também em bairros do subúrbio do Rio, onde enfrentou situações de violência, inclusive ameaças de morte.

"Em uma escola em Santa Cruz, certa vez, dois grupos de adolescentes, que representavam facções criminosas rivais, entraram em confronto e quase destruíram a escola inteira. Quebraram carteiras, arrombaram portas, jogaram bombas tipo morteiros pelos corredores que causaram uma explosão assustadora. Um horror. Aquele prédio, frio, com aquelas pilastras de concreto, os portões de ferro, parecia que estávamos no meio de uma rebelião em um presídio", compara.

Filho, também professor, já enfrenta problemas
De família de professores, apesar da experiência traumática E. não conseguiu impedir o filho mais velho, de 33 anos, de seguir a mesma carreira. Ele, que está terminando o doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), também já sente as dificuldades de trabalhar em escolas que viraram palco de delinquentes.

"Quando sai de casa, ele me diz: 'Mãe, lá vou eu de novo para mais um dia no inferno’." Há cerca de um mês, seu filho presenciou uma briga entre alunos. Um deles jogou um explosivo sobre o outro, atingindo o pé do aluno que foi levado sangrando para o hospital.
E., durante um período que deu aulas em um colégio de São Gonçalo, na Região Metropolitana, sofreu mais um trauma. Foi ameaçada de morte ao comunicar a um aluno que havia sido reprovado.

"Ele voou no meu pescoço e disse que eu ia acabar com a boca cheia de formiga. Naquele dia, ao chegar em casa entrei numa crise histérica. Aos gritos, comecei a quebrar tudo que encontrava pela frente. Destruí minha cozinha. Meus filhos levaram quase três horas para me acalmar. Quem dedicou a vida inteira para oferecer o melhor para seu semelhante, que é a educação, não merece isso", lamenta, sem esconder as lágrimas.

Cópias dos dossiês produzidos pelo Sepe foram encaminhadas, além das secretarias de educação estadual e municipal, para a Comissão de Direitos Humanos e de Educação e Cultura da Câmara dos Vereadores e para o Ministério Público estadual

Resposta da Secretaria de Educação
Em resposta ao G1, a assessoria da Secretaria Municipal de Educação enviou a seguinte nota:
"A Secretaria Municipal de Educação esclarece que em abril deste ano, foi instituído o Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental. O regimento, entre outras medidas de caráter pedagógico e disciplinar, estabelece normas de condutas para os alunos nas escolas da rede municipal.
A Secretaria Municipal de Educação informa que o regimento instrumentaliza os diretores e professores e, ainda, valoriza o trabalho deles. Além de nortear o comportamento dos alunos, o regimento escolar resgata a autoridade do professor e faz com que os alunos passem a respeitá-lo mais.
Esse documento é um instrumento de trabalho de diretores e professores, para que possam ensinar em um ambiente tranquilo. Todas as medidas adotadas têm como objetivo estabelecer uma cultura de paz e garantir às nossas crianças o direito de aprender e sonhar com um futuro.
O Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental determina aos estudantes que não será permitido qualquer comportamento de agressão física, verbal ou eletrônica a aluno, professor, funcionário da unidade ou demais representantes da comunidade escolar. Também não será permitido o uso de adereços que expressem insinuações sexuais nas dependências da escola, bem como o uso do celular e de quaisquer aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula."


Fonte:http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/professores-relatam-casos-de-violencia-de-alunos-em-escolas-do-rio.html


Situação da merenda em algumas escolas públicas



    A situação precária da merenda escolar distribuída nas escolas públicas brasileiras revela problemas de gestão, de educação e de cultura. As escolas estão abandonadas, com estruturas inadequadas e sem higiene. 




  As imagens mostram a merenda que está sendo servida em muitas escolas públicas do país. Os alimentos têm bicho, estão com a validade vencida e são armazenados sem condições mínimas de higiene. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Menino de 10 anos atira em professora e depois se mata em SP

Menino de 10 anos atira em professora e depois se mata em SP

David foi levado para um hospital da região e morreu às 16h50. A professora foi socorrida pelo helicóptero águia da Polícia Militar e internada no Hospital das Clínicas em São Paulo.


Um menino de 10 anos atirou na professora e depois se matou dentro de uma escola na região do ABC Paulista.


Quase dois mil alunos estudam na escola municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Faltavam dez minutos para as 16h, segundo informação da própria prefeitura, quando David Mota Nogueira, de 10 anos, disparou com uma arma de fogo. O tiro atingiu, na altura do quadril, a professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos, que estava de costas. Havia 25 alunos no local. David saiu da sala e disparou contra a própria cabeça.


O aluno e a professora foram socorridos com vida. David foi levado para um hospital da região e morreu às 16h50. A professora foi socorrida pelo helicóptero águia da Polícia Militar e internada no Hospital das Clínicas em São Paulo. Ela se encontra fora de perigo, segundo a prefeitura de São Caetano do Sul.


O secretário de Segurança Pública de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, disse que o revólver calibre 38 usado pelo menino é do pai dele, um guarda civil municipal. Ainda segundo o secretário, a arma não pertence à corporação. O pai já prestou depoimento.
  •  Docente foi atingida no quadril e não corre o risco de morrer. Motivos do crime ainda são desconhecidos.                                        

    O que leva uma criança há cometer tamanho delito?                                                                                                 

    O que estava à passar na mente desta criança?                      

Perguntas que estão meio sem resposta...


SÃO PAULO - O corpo do estudante de 10 anos que atirou na professora e depois se matou dentro da sala de aula na escola Professora Alcina Dantas Feijão em São Caetano do Sul no ABC, está sendo velado no Cemitério das Lágrimas nesta sexta-feira, 23.
 
'Ele era a alegria do pai dele, um menino muito responsável, só tirava notas boas, ele cuidava do irmão mais velho (de 17 anos)', disse o tio de D., Maurílio Nogueira, 47 anos, na frente do velório.

Abalado, Adalto de Paula, primo da mãe de D.,  relatou à reportagem do estadão.com.br que uma das hipóteses para a tragédia seria ‘o D.  ter pego a arma por curiosidade, levado para a escola, mostrado a um colega de sala, e a arma ter disparado acidentalmente, atingindo a professora. Com medo da punição e das consequências, ele se matou. ’
Adalto disse ainda que o menor estava feliz na noite anterior ao crime e que ele havia ido brincar em sua casa com seu filho de 9 anos.
O enterro deve acontecer até as 16 horas desta sexta-feira, 23, com local a definir. O pai quer que seja no Cemitério das Lágrimas, destinado para adultos. Mas poderá ser também no Cemitério Cerâmica.  Parentes que moram em Minas Gerais estão vindo para São Paulo para acompanhar o funeral.



O crime. Segundo a Prefeitura da cidade, o aluno do 4º ano disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e, em seguida, se retirou da sala e atirou na própria cabeça. 

O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Keneddy, em São Caetano, onde sofreu duas paradas cardíacas. Ele morreu por volta das 16h50. O corpo saiu do hospital e, por volta das 20h30, estava no Instituto Médico Legal (IML) do município. 

A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e levada para o Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ela foi atingida na região posterior do lado esquerdo na altura do quadril e sofreu uma fratura no joelho direito. Seu estado de saúde é considerado leve/moderado e ela não corre risco de morte.

 

Fonte:(http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,corpo-de-crianca-de-10-anos-que-se-matou-apos-atirar-em-professora-e-velado-no-abc,776133,0.htm)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Bomba exlode em escola de Jundiaí (parte 2)











     


   


Bomba Caseira explode em escola de Jundiaí

    Cinco estudantes ficaram feridos, estorou no banheiro masculino destruiu completamente o banheiro, fazendo assim que vaŕios cacos de vidro espalhassem pelo chão, ambulâncias atenderam os alunos fora da escola e não só os alunos mas os vizinhos também, pois o impacto foi tão forte que chou toda vizinhança.


A polícia tem dois suspeitos de ter colocado uma bomba em um banheiro de uma escola pública de Jundiaí, no interior de São Paulo. Segundo a delegada Fátima Regina Gianceti, um dos possíveis responsáveis tem 19 anos e o outro 16. Ambos seriam estudantes da Escola Estadual Cecília Rolemberg Porto Guelli, onde ocorreu o crime.

A Secretaria de Estado da Educação diz que os responsáveis já foram identificados, porém não confirma se são os mesmos suspeitos da polícia.


A explosão aconteceu por volta das 10h , do dia 25 de maio de 2011 em um banheiro masculino da instituição de ensino. Doze alunos ficaram levemente feridos, segundo a secretaria estadual de Educação. Todos já haviam recebido alta nesta tarde.   



 Teto do bannheiro onde aconteceu o ocorrido.










 Aluna ferida sendo encaminhada para hospital mas próximo








Situação do banheiro onde a bomba explodiu











Ambulância prestando socorro a vizinhança